5 dicas simples – Como prevenir engasgo e sufocamento em crianças
Você sabia que a sufocação ou obstrução das vias respiratórias é considerada o principal motivo de morte acidental em bebês com até um ano de idade?
Aqui você verá 5 dicas simples para prevenir engasgo e sufocamento em crianças.
O risco é imenso, podendo também pode ocorrer em crianças com idade entre 1 a 3 anos e basta uma fração de segundos para ocorrer.
Isso acontece nessas idades devido ao fato de que elas ainda não adquiriram o controle de sua mastigação e deglutição em relação a ingestão da comida.
Até porque elas não possuem os dentes molares (de trás), os quais são os responsáveis pela trituração.
O engasgo
O engasgo ocorre quando há uma dificuldade no processo de respiração, por conta de existir algum corpo estranho (C.E.) na garganta.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, essa definição de Corpo Estranho é dada ao objeto ou substância que invade o corpo ou as suas cavidades.
Em se tratando de crianças, isso acontece tanto pela ingestão como também quando são colocados em cavidades expostas, como as narinas, boca e conduto auditivo.
O problema se agrava
O problema se agrava quando o objeto que foi ingerido ou colocado na boca é aspirado diretamente para o pulmão, se tornando um Corpo Estranho para o sistema respiratório.
E através engasgo é que se pode ser observado que isso ocorreu. E isso acontece no momento em que a criança está se alimentando ou quando está brincando e acaba colocando o objeto na boca, podendo ser algum brinquedo pequeno, ou partes dele por exemplo.
Maior Frequência
A maior freqüência de acidentes com engasgos e dificuldades para respirar, acontecem em decorrência da aspiração de objetos estranhos para o organismo, na faixa etária de 1 a 3 anos de idade, com uma incidência maior em meninos do que em meninas, já que eles são mais curiosos e impulsivos.
Mas vale ressaltar que os acidentes acontecem em outras idades também e pelos os mesmos motivos: líquidos, alimentação e brinquedos.
Os Sintomas
O principal indicativo de ter ingerido um objeto, ou melhor, um corpo estranho (C.E.), é através do ato de tossir.
Um outro meio de descobrir é a partir do aparecimento de algum barulhinho súbito no peito das crianças, na quais não obtém nenhum caso ou diagnóstico de alergia, dificuldade em respirar, além das unhas e dos lábios roxos e a voz rouca também podem ser sinais apresentados por conta do engasgo.
Como proceder em caso de engasgo leve e total
Quando o engasgo na criança apresenta apenas com uma tosse, e por meio dela o objeto que provocou a asfixia é expelido, é considerado um engasgo leve.
Essa denominação de “leve” refere-se ao fato de não haver a necessidade de algum tipo intervenção por uma pessoa que saiba aplicar os primeiros socorros como a tapotagem ou a manobra de Heimlich.
Caso seja necessário efetuar este procedimento, siga os passos representados abaixo:
Vale ressaltar que mesmo não sendo grave, é indispensável a ida ao medico o mais rápido possível, pois ele irá fazer todo o procedimento adequado, além dos exames necessários.
Se tratar-se de uma asfixia total, no qual a criança fica impossibilitada de tossir, respirar, emitir som ou algum tipo de reação (como a aparência arroxeada), é imprescindível a intervenção imediata, usando-se de procedimentos adequados para ajudá-la a desengasgar.
A criança deverá ser levada imediatamente ao médico mais próximo, no qual irá realizar exames para saber se houve algum dano grave à saúde da criança.
Prevenindo o engasgo
A chamada “manobra de Heimlich” é aplicada em todos os casos de engasgo por ingerir ou inalar um objeto ou corpo estranho, em qualquer faixa etária, inclusive nos adultos.
O que diferencia é a maneira como essa técnica será aplicada na pessoa, além dos cuidados a serem tomados após o uso desse procedimento.
Ocorrência de engasgo
A ocorrência de engasgo é alta em qualquer idade, mas é principalmente com crianças que ocorre com maior frequência.
Uma importante dica para evitar que isso aconteça é retirar qualquer objeto que seja considerado de risco do alcance delas, como por exemplo objetos pequenos, alimentos granulados (feijão grão de bico, arroz, milho, azeitona) e bebidas.
Veja nossas cinco dicas para a prevenção do engasgo.
Dica 1- cuidado na amamentação
É necessário observar a criança e ver se a mesma não está mamando com muita pressa. Caso ela esteja, ofereça o peito de forma lenta, a deixando mamar apenas por poucos segundos e depois retire.
Repita esse procedimento algumas vezes, até perceber que a criança já se acalmou e acostumou-se com peito, pois isso irá diminuir os riscos de engasgamento por conta da ansiedade.
O que fazer então para que a criança não se engasgue?
Se seu filho tem se engasgado com frequência, pode haver problemas com refluxo ou outro que somente um pediatra poderá informar, a partir de exames e avaliação em consultório.
Recapitulando, pois é muito importante, a recomendação então nesses casos de recorrência contínua é uma avaliação e consulta que possam trazer dados sobre o que está acontecendo com seu filho.
Outras formas para evitar o engasgo envolvem:
- Colocar a criança em uma boa posição, nem tão deitada e nem tão em pé. Havendo conforto e facilidade para a mamãe e o bebê na mamada.
- É importante salientar que em todas as posições a criança precisa estar com o nariz livre e a boca se movimentando bem durante a sucção (como a boca de um peixinho).
- O queixo da criança deve tocar na mama.
- A barriga do bebê preferencialmente deve tocar a barriga da mãe.
- Você verá a barriga se movimentando e ouvirá o barulho da criança engolindo o leite.
- A criança pega a totalidade da aréola do peito, não somente o bico.
Abaixo seguem algumas imagens para ilustrar algumas posições confortáveis:
Dica 2 – os alimentos
A criança pode se engasgar com os alimentos, então é imprescindível cortá-los e em tamanhos menores para que o pequeno consiga mastigar.
Evite também deixar que ela como por contra própria alimentos, como pipoca e uvas por exemplo, pois eles são pequenos, possuem caroços, e podem provocar um engasgo.
Dica 3 – A hora de dormir
Certifique-se a respeito da proteção do berço, se todas as grades estão firmes e verifique se a distância dessas grades não ultrapassa os 6 cm.
Não se esqueça de escolher um berço de qualidade e que possua o selo do Inmetro, pois isso significa que eles têm garantia de segurança e seguem as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Certifique-se de garantir uma pequena elevação na cabeceira, evite deixar muitas cobertas soltas e garanta que os kits de berço não oferecerão riscos de asfixia.
Dica 4 – os brinquedos
Não se esqueça de armazenar em lugar separado, os brinquedos das crianças que possuem idades diferentes. Lembre-se que brinquedos tem uma classificação por faixa etária. Se crianças de idades diferentes forem brincar juntas, redobrar a atenção.
Os irmãos mais velhos podem significar um perigo para as crianças menores, então é preciso tomar bastante cuidado.
Verifique as condições dos brinquedos constantemente, com o intuito de descobrir algum problema, por exemplo, pode haver alguma parte quebrada ou soltando e que podem resultar em acidentes.
Dica 5 – dentro de casa
Deixe o chão sempre sem nenhum objeto que possa vir a causar um acidente, como: bolinhas pequenas, moedas, botões.
Caso os tenha em casa, mantenha longe do alcance das crianças. Elas podem querer levar até a boca, por exemplo.
Cuidados com as sacolas de supermercado, sacos plásticos que embalaram um brinquedo recém fornecido às crianças pois são considerados perigosas para os bebês e crianças menores e podem causar asfixia.
Não perca nossas dicas e saiba mais sobre como proceder em caso de engasgo infantil. Clicando aqui:
É tanta coisa pra ler que meu mano quase morre
É bastante informação mas vale a pena pois salva vidas.
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