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Como evitar afogamentos de crianças

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Afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças

O afogamento é a segunda maior causa de mortes de crianças com idades entre um e quatorze anos no Brasil, ficando atrás somente de acidentes de trânsito. São quase mil e quinhentas mortes todos os anos.

Os riscos de acidentes relacionados ao afogamento não são somente para aqueles que têm piscinas em casa ou estão passando as férias na praia, casa de amigos, parentes e vizinhos. As crianças, principalmente as menores de 2 anos, podem também afogar-se em uma banheira, em um vaso sanitário, em uma cisterna ou ainda em um balde com água, mesmo que com nível muito baixo, sendo assim, nunca deixe tanques, baldes, bacias, banheiras, banheirinhas ou outro recipiente no qual a criança possa caber ou cair com água.

Muitas das crianças que se afogaram em casa, estavam sob o cuidado de um responsável. Um mínimo de descuido já é o suficiente para que aconteça um afogamento.

Como ocorre o afogamento?

Quando nós mergulhamos de maneira inesperada, um sistema de proteção chamado “laringoespasmo”, que é a contração das vias aéreas, é acionado pelo nosso organismo. Esse mecanismo impede que a água entre nos pulmões.

Os adultos sabem que não se deve inspirar dentro d’água, porém a criança não. Ela, logo que as vias respiratórias se abrem novamente, aspiram mais forte ainda, para tentarem recuperar o fôlego. Isso aumenta muito o risco de afogamento.

Confira aqui mais sobre:

Os afogamentos acontecem de forma muito rápida e bastante silenciosa e 3 minutos sem respirar é o bastante para causar sérios e permanentes danos  ao cérebro.

Como prevenir afogamentos

  • Ensine a criança a nadar sempre acompanhada, pois nadar sozinho é muito perigoso;
  • Diga para a criança não brincar de empurrar ou de fingir que está se afogando;
  • Ensine a criança a ligar para um número de emergência e a passar informações do local e do que ocorre, caso ela mesma ou outro amiguinho estejam em uma situação de perigo;
  • As piscinas devem ser bem protegidas com cercas que não possam ser escaladas e devem ter portões com cadeados, travas de segurança, para dificultar o acesso dos pequenos à área de piscina;
  • Utilize alarmes, capas e telas para piscinas juntamente com as cercas. Também deve haver a constante supervisão dos adultos. Todos esses recursos são a garantia de uma boa proteção, mas infelizmente não eliminam por completo os riscos de acidentes;
  • Não deixe brinquedos e outras coisas muito próximos às piscinas;
  • Boias e quaisquer outros objetos que são infláveis e que possam ser usados na água passam uma falsa segurança, pois podem estourar ou virar a qualquer momento. O ideal nesses momentos de mergulho, é que os pequenos sempre usem um colete salva-vidas;
  • Procure saber quais parentes, amigos ou vizinhos que tenham piscina em casa. Quando você for levar as crianças para visita-los, cheque se elas terão a supervisão de um adulto enquanto estiver brincando na água;
  • Depois do uso, sempre esvazie as piscinas infantis e procure guardá-las viradas para baixo e bem longe das crianças;
  • Inúmeros casos de afogamentos acontecem com pessoas que pensam que sabem nadar. Por isso mesmo, nunca superestime as habilidades de crianças ou adolescentes dentro d’água;
  • Pais ou responsáveis pela criança devem também saber nadar, caso não saibam, deve-se ter uma segunda opção de socorro em caso de necessidade;
  • O socorro ágil é fundamental para salvar uma criança que se afogou, pois a morte por conta de asfixia e afogamento pode ocorrer em 5 minutos, aproximadamente. Por conta disso, é muito importante que os pais, responsáveis e/ou educadores que cuidem de crianças saibam as técnicas básicas de primeiros socorros em casos de afogamento.

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